Remédio envenenado
Mortes:
A primeira vítima foi uma
garota de 12 anos chamada Mary Kellerman, moradora do bairro Elk Grove Village,
em Chicago. Após reclamar que a garganta doía e o nariz não parava de escorrer,
recebeu da mãe uma cápsula de Tylenol, o popular paracetamol que tem ação
analgésica e antitérmica. Meia hora mais tarde Mary foi encontrada morta em sua
cama.
As segundas
vítimas, Stanley e Theresa, com fortes dores de cabeça, resolveram tomar os comprimidos
de Tylenol. Poucas horas depois, Stanley morreu de ataque cardíaco, enquanto
Theresa morreu dois dias depois.
Na região de Chicago,
sete pessoas morreram após ingerirem pílulas de Tylenol. Uma investigação
intensa descobriu que o medicamento que estava exposto nas prateleiras de
várias farmácias, mercados e lojas de conveniência havia sido misturado a
quantidades fatais de um químico tóxico chamado cianeto de potássio.
Veneno e sintomas
O cianeto é uma das
toxinas mais letais conhecidas pelo homem e está presente na fumaça de
incêndios e em alguns inseticidas e em medicamentos. Quando o corpo de uma
pessoa é exposto a doses generosas da substância, os sintomas levam de 5 a 10
minutos para surgirem. Nos primeiros sinais já é possível experimentar muita falta de ar,
tontura, dor de cabeça muito forte e náuseas. Depois podem ocorrer convulsões,
o coração começa a bater mais devagar, a pressão arterial diminui com a perda
de consciência, tudo para que finalmente o coração pare de bater. Se ainda
assim a pessoa sobreviver, os danos neurológicos surgem ao longo do tempo.
Os investigadores
norte-americanos concluíram que se tratava de uma sabotagem das embalagens do
medicamento. Provavelmente, a pessoa teria adquirido os frascos do Tylenol em
pontos de venda diferentes em Chicago durante algumas semanas e adicionado o
cianeto às cápsulas com uma seringa, visto que a embalagem era gelatinosa.
Então, teria retornado às lojas e devolvido as embalagens às prateleiras.
Alguém deliberadamente havia
alterado os frascos de Tylenol. Enquanto a polícia investigava quem poderia ser
o criminoso, um homem enviou uma carta à Johnson & Johnson alegando que era
o ‘assassino do Tylenol’ e exigindo US$ 1 milhão para impedir que mais pessoas
morressem.
Por meio das impressões
digitais deixadas no envelope, a polícia identificou o chantagista, era James
Lewis, morador de Nova York. Mas os tiras não encontraram qualquer relação dele
com os crimes. Ele acabou condenado por extorsão e cumpriu 13 anos de prisão de
uma sentença de 20 anos.
Na mesma época, os
investigadores apontaram Laurie Dann como suspeita. A mulher havia envenenado
várias pessoas e atirado na população em um tumulto próximo de Winnetka, em
Illinois. Contudo, não encontraram nenhuma conexão dela com os crimes.
A repercussão do caso acabou
gerando centenas de ataques copycats (crimes inspirados em outros) em vários
medicamentos de venda livre. Em 1986, mais três pessoas foram vítimas de
cápsulas de Tylenol adulteradas em Nova York. Em Washington, cápsulas
envenenadas de Excedrin (medicamento indicado para dores de cabeça) causaram a
morte de Susan Snow e Bruce Nickell.
Lewis era o
responsável pelos crimes, apesar da falta de provas. Mas o chantagista sempre
afirmou que não tinha qualquer relação com os envenenamentos.
O verdadeiro responsável
pelo Tylenol envenenado nunca foi encontrado. O crime segue impune até os dias
de hoje.
Lide:
Há 40 anos, na cidade de Chicago, pessoas morreram
envenenadas com cianeto de potássio (O veneno estava dentro do remédio chamado Tylenol).
A primeira vítima foi uma
garota de 12 anos depois, morreram duas mulheres adultas, Stanley e Theresa.
Durante a investigação a
empresa fabricante Johnson & Johnson recebe uma carta
de uma pessoa que afirmava ser o “assassino do Tylenol’, exigindo US$ 1
milhão para impedir que mais pessoas morressem.
Por meio das impressões digitais deixadas
no envelope, a polícia identificou que o chantagista, era James Lewis, morador de
Nova York. Depois da repercussão, Lewis afirmou que não era o criminoso. Disse que agiu desta forma porque precisava de
dinheiro.
Na mesma época, os investigadores apontaram Laurie Dann como suspeita. A mulher havia envenenado várias pessoas e atirado na população em um tumulto próximo de Winnetka, em Illinois. Contudo, não encontraram nenhuma conexão dela com os crimes. E ate hoje não se sabe o verdadeiro criminoso
Matéria produzida pela aluna do 7ºB, Maria Luiza, Valentina e Maria Eduarda.

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