Remédio envenenado

 Em 29 de setembro de 1982(40 anos atrás), três mortes foram registradas por envenenamento com cianeto de potássio em um subúrbio de Chicago. A causa da morte:  As pessoas haviam tomado um comprimido de Tylenol.

Mortes:

A primeira vítima foi uma garota de 12 anos chamada Mary Kellerman, moradora do bairro Elk Grove Village, em Chicago. Após reclamar que a garganta doía e o nariz não parava de escorrer, recebeu da mãe uma cápsula de Tylenol, o popular paracetamol que tem ação analgésica e antitérmica. Meia hora mais tarde Mary foi encontrada morta em sua cama.

As segundas vítimas, Stanley e Theresa, com fortes dores de cabeça, resolveram tomar os comprimidos de Tylenol. Poucas horas depois, Stanley morreu de ataque cardíaco, enquanto Theresa morreu dois dias depois.

Na região de Chicago, sete pessoas morreram após ingerirem pílulas de Tylenol. Uma investigação intensa descobriu que o medicamento que estava exposto nas prateleiras de várias farmácias, mercados e lojas de conveniência havia sido misturado a quantidades fatais de um químico tóxico chamado cianeto de potássio.

Veneno e sintomas

O cianeto é uma das toxinas mais letais conhecidas pelo homem e está presente na fumaça de incêndios e em alguns inseticidas e em medicamentos. Quando o corpo de uma pessoa é exposto a doses generosas da substância, os sintomas levam de 5 a 10 minutos para surgirem.     Nos primeiros sinais já é possível experimentar muita falta de ar, tontura, dor de cabeça muito forte e náuseas. Depois podem ocorrer convulsões, o coração começa a bater mais devagar, a pressão arterial diminui com a perda de consciência, tudo para que finalmente o coração pare de bater. Se ainda assim a pessoa sobreviver, os danos neurológicos surgem ao longo do tempo.

Os investigadores norte-americanos concluíram que se tratava de uma sabotagem das embalagens do medicamento. Provavelmente, a pessoa teria adquirido os frascos do Tylenol em pontos de venda diferentes em Chicago durante algumas semanas e adicionado o cianeto às cápsulas com uma seringa, visto que a embalagem era gelatinosa. Então, teria retornado às lojas e devolvido as embalagens às prateleiras.

Alguém deliberadamente havia alterado os frascos de Tylenol. Enquanto a polícia investigava quem poderia ser o criminoso, um homem enviou uma carta à Johnson & Johnson alegando que era o ‘assassino do Tylenol’ e exigindo US$ 1 milhão para impedir que mais pessoas morressem.

Por meio das impressões digitais deixadas no envelope, a polícia identificou o chantagista, era James Lewis, morador de Nova York. Mas os tiras não encontraram qualquer relação dele com os crimes. Ele acabou condenado por extorsão e cumpriu 13 anos de prisão de uma sentença de 20 anos.

Na mesma época, os investigadores apontaram Laurie Dann como suspeita. A mulher havia envenenado várias pessoas e atirado na população em um tumulto próximo de Winnetka, em Illinois. Contudo, não encontraram nenhuma conexão dela com os crimes.

A repercussão do caso acabou gerando centenas de ataques copycats (crimes inspirados em outros) em vários medicamentos de venda livre. Em 1986, mais três pessoas foram vítimas de cápsulas de Tylenol adulteradas em Nova York. Em Washington, cápsulas envenenadas de Excedrin (medicamento indicado para dores de cabeça) causaram a morte de Susan Snow e Bruce Nickell.

Lewis era o responsável pelos crimes, apesar da falta de provas. Mas o chantagista sempre afirmou que não tinha qualquer relação com os envenenamentos.

O verdadeiro responsável pelo Tylenol envenenado nunca foi encontrado. O crime segue impune até os dias de hoje.

Lide: 

 Há 40 anos, na cidade de Chicago, pessoas morreram envenenadas com cianeto de potássio (O veneno estava dentro do remédio chamado Tylenol).

A primeira vítima foi uma garota de 12 anos depois, morreram duas mulheres adultas, Stanley e Theresa.

Durante a investigação a empresa fabricante  Johnson & Johnson  recebe  uma carta  de uma pessoa que afirmava ser o “assassino do Tylenol’, exigindo US$ 1 milhão para impedir que mais pessoas morressem.

Por meio das impressões digitais deixadas no envelope, a polícia identificou que o chantagista, era James Lewis, morador de Nova York. Depois da repercussão, Lewis afirmou que não era o criminoso.  Disse que agiu desta forma porque precisava de dinheiro.

Na mesma época, os investigadores apontaram Laurie Dann como suspeita. A mulher havia envenenado várias pessoas e atirado na população em um tumulto próximo de Winnetka, em Illinois. Contudo, não encontraram nenhuma conexão dela com os crimes. E ate hoje não se sabe o verdadeiro criminoso

Matéria produzida pela aluna do 7ºB, Maria Luiza, Valentina e Maria Eduarda.

 

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